A VIDA DE HUBERT BARTHOD NO RIO DE JANEIRO
1. A CBG me pediu que falasse do francês Hubert Barthod que teve um desaparecimento trágico, no dia 24 de agosto de 2010, aos 46 anos de idade, em sua casa em Montreal.
2. Resolvi contar parte da história dele no Brasil, porque muitos não sabem o motivo pelo qual ele veio para o Rio.
3. Na verdade fui o responsável pela vinda do Hubert para o Brasil, porque em 1992 – durante o Mundial da Nova Zelândia – interessado em melhorar o nosso nível técnico, realizei uma reunião com o treinador principal da equipe francesa – Michael Roquette - na ocasião, acertei com ele um curso de técnica em trampolim, para o início do ano de 1993. Estavam presentes neste encontro: Oneide (minha esposa) que traduziu e o meu amigo Professor Mário Guimarães, treinador português e muito amigo do Roquette.
4. No final de 1992, recebi um telefonema do Mário Guimarães informando que o Roquette não poderia ministrar o curso, todavia indicava um aluno e ex-ginasta e várias vezes campeão francês e mundial de trampolim e que estava vivamente interessado em conhecer o Brasil.
5. Assim sendo, chega ao Rio, em janeiro de 1993, Hubert Barthod e sua namorada – Franssoise - mas nós a chamávamos de Fon-fon.
6. Passou 45 dias treinando a nossa equipe do Colégio Militar do Rio de Janeiro, bem como ministrou um curso para os treinadores do Brasil.
7. Trabalhava das 16 às 20 horas e no resto do tempo passa na praia e conhecendo os pontos turísticos acompanhado da Fon-fon.
8. Estivemos, também, um fim de semana na praia de Guarujá/SP para uma demonstração de Trampolim no Verão Vivo - promovido pelo José Martins.
9. Nós iniciamos a prática do trampolim em 1990, contudo foi com a vinda do Hubert é que conseguimos, realmente, a assimilar a técnica de alto nível.
10. Já nesta primeira visita, o Hubert afirmou que o desejo dele era morar no Rio, estava apaixonado pela cidade, por este motivo acertamos seu retorno para o ano seguinte.
11. Em janeiro de 1994, volta Hubert e com ele o seu grande amigo e integrante da Seleção Francesa de Trampolim – Jean Pierre (ficou 30 dias). Durante 65 dias treinou a nossa equipe e mais um curso de técnica promovemos para os treinadores do Brasil.
12. A nossa melhora técnica fica bem evidente quando naquele ano o Rodolfo Rangel conquista o 2º Lugar na prova de Trampolim Individual – 15 a 17 anos e ele e o Rodrigo Rodrigues, o 4º Lugar - no Sincronismo, no Mundial por Idades de Vila do Conde/Portugal/94.
13. Nesta 2ª vinda, o Hubert decidiu, por ser um pessoa determinada e focada, viver no Rio de Janeiro – nesta altura já falava muito bem o português, embora, ainda não entendesse o jeito malicioso do carioca.
14. Em 1995, através da Riotramp – Federação de Trampolim do Rio de Janeiro – o contratei por um ano.
15. Ele veio de “mala e cuia” trouxe um contêiner com todas as suas coisas: 4 trampolins conjugados de recreação e mais alguns trampolins de competição, bem como colchões de queda e mais cama de dormir, poltronas e um número infindável de coisas.
16. Graças aos nossos conhecimentos ele conseguiu, em 4 dias, liberar o contêiner na alfândega.
17. Neste ano, no mês de julho, consegui trazer ao Rio os professores Mario e sua esposa Helena Guimarães e Francisco Edgar para um curso na Escola de Educação Física do Exército de Tumbling e Ginástica Acrobática.
18. Realizamos, também, com o Hubert e os portugueses um Curso de Trampolim, Tumbling e Ginástica Acrobática, tendo o Rodolfo Rangel como demonstrador, na cidade de Viçosa/MG, onde participaram, além de treinadores do Brasil, alunos de educação física da Universidade de Viçosa.
19. Como a promoção era da Universidade ela enviou uma Van para o nosso transporte e na volta, todos prontos na Van, mas faltava o Hubert e ficamos a esperá-lo e muito depois da hora da partida ele chega e o atraso ficou evidente, uma vez que estava se despedindo de uma universitária e aluna do curso de trampolim. Entrou na Van e todos viram a emoção com que ele deu adeus para a mineirinha Nívea e passamos a viagem inteira brincando com ele, porque ao dar adeus algumas lagrimas corriam dos seus olhos – ele estava apaixonado. Já entendia a malícia do carioca.
20. Ele era muito emotivo e apaixonado, uma pessoa humana com um coração muito bondoso.
21. Quando chegou ao fim do ano, falei que havia duas formas dele continuar no Brasil, a 1ª era renovar o contrato com a Riotramp e a outra de casar com uma brasileira, então ele disse que ficaria e casaria com a mineirinha Nívea de Viçosa e realmente casou e por algum tempo viveu com ela.
22. O Hubert foi o responsável pela introdução dos trampolins – pula-pula – nas praias do Rio de Janeiro, começou com a instalação de 4 trampolins de recreação – no Chico’s Cheese – na Barra da Tijuca, em frente ao Citá America –hoje este estabelecimento não existe mais.
23. Conseguiu através da Prefeitura do Rio colocar os trampolins na praia de Copacabana, inclusive os elásticos e assim este tipo de atração caiu no gosto do carioca e se disseminou pelo Brasil.
24. Graças ao Hubert, hoje, no Brasil, em todas as praças, praias e festas de crianças você encontra um trampolim – tipo pula-pula e elásticos.
25. Muitos professores de educação física e empresários estão ganhando um bom dinheiro e nem sabem que foi um francês dedicado e determinado quem proporcionou esta oportunidade.
26. Infelizmente, em 1996, com os vários empreendimentos desenvolvidos pelo Hubert, na parte de recreação ele não teve mais tempo para trabalhar com a nossa equipe do Colégio Militar e seguiu o seu destino como empresário.
27. Ele sempre desejou estabelecer uma sociedade comigo, todavia o meu objetivo era o desenvolvimento do Trampolim Competitivo e assim não conseguimos fazer uma sociedade.
28. No início ele conseguiu algum retorno financeiro e sucesso no ramo da recreação, mas no Brasil tudo é muito difícil e no momento que alguns empresários descobriram que este tipo de brinquedo era muito rentável copiaram os aparelhos.....
O Alberto Magalhães fala o seguinte sobre esta fase: " Hubert nunca ganhou muito dinheiro no Brasil, e nunca foi esse o seu objetivo. Queria, sim, ser feliz, desenvolver o esporte e a arte acrobática no Brasil, pois se encantou por esse país por nada. Ou, aliás, por todos os encantos que ele nos proporciona. Tentou com toda a sua força fazê-lo, mas não foi capaz, devido a várias dificuldades que lhe foram impostas durante o seu percurso por aqui. Os brinquedos em praças e os elásticos nas praias lhe foram roubados por empresas de entretenimento que o extorquiam sob o pretexto de conseguir licenças perante a prefeitura”.
29. Sempre buscou ajudar o circo do Rio de Janeiro, trabalhando e montando espetáculos com a Intrépida Trupe e no Circo Nacional da Praça da Bandeira.
30. Montou um grupo cômico “Aeroloucos” com apresentações excelentes.
31. Ao casar novamente adotou o filho da Gabi - o Alan e desta relação nasceu uma linda menina – a Marie, demonstrando ser um pai presente, amoroso e carinhoso.
32. Comprou uma casa em Santa Teresa, onde montou o seu centro de treinamento chamado Central de Santa e nesta fase ajudou sobremaneira o pessoal do circo e algumas equipes competitivas de trampolim.
33. A partir de 2005, passou a colaborar com o Cirque Du Soleil, inclusive filmando os Campeonatos Brasileiros de Ginástica Artística e Trampolim para eles.
34. Ainda em 2005, apoiou a vinda para um estágio técnico a Equipe do Clube “Levallois” chefiada pelo bi-campeão mundial de 1984 e 86 – Lionel Pioline - uma das principais equipes de trampolim da França. O líder era o ginasta David Martin – bronze no Mundial da Alemanha – 2003 e participou das Olimpíadas de Atenas.
35. A equipe do “Levallois” – mais de 12 pessoas, ficaram muito bem hospedados na casa de Hubert, em Santa Teresa e treinaram no Colégio Militar, no período de 23/10 a 03/11/05.
36. Infelizmente, a CBG não autorizou realização de um evento nacional, por este motivo promovemos apenas um encontro amistoso com os melhores ginastas do Rio, durante o Estadual de Trampolim, além deste evento a equipe francesa participou de demonstração na Lagoa Rodrigues de Freitas e na Praia de Copacabana, promoção da aliança Francesa e da Prefeitura do Rio de Janeiro.
37. Em 2007, vai com a família trabalhar no “casting do Cirque Du Soleil”, em Montreal e sempre procurou de todas as formas ajudar os brasileiros que trabalhavam no Circo do Sol.
38. Representando o Cirque Du Soleil, participou do Mundial de Saint Petersburg/Rússia e fez questão de sentar-se à mesa dos brasileiros, no banquete de encerramento e comentou que gostaria de voltar para o Brasil, tinha muita saudades das praias e do sol.
39. O meu último contato foi no início deste ano quando veio ao Rio com outro membro do Le Soleil para acertar detalhes de um projeto escola que estava preparando para desenvolver o trampolim e o circo para os mais carentes, na cidade do Rio de Janeiro.
2. Resolvi contar parte da história dele no Brasil, porque muitos não sabem o motivo pelo qual ele veio para o Rio.
3. Na verdade fui o responsável pela vinda do Hubert para o Brasil, porque em 1992 – durante o Mundial da Nova Zelândia – interessado em melhorar o nosso nível técnico, realizei uma reunião com o treinador principal da equipe francesa – Michael Roquette - na ocasião, acertei com ele um curso de técnica em trampolim, para o início do ano de 1993. Estavam presentes neste encontro: Oneide (minha esposa) que traduziu e o meu amigo Professor Mário Guimarães, treinador português e muito amigo do Roquette.
4. No final de 1992, recebi um telefonema do Mário Guimarães informando que o Roquette não poderia ministrar o curso, todavia indicava um aluno e ex-ginasta e várias vezes campeão francês e mundial de trampolim e que estava vivamente interessado em conhecer o Brasil.
5. Assim sendo, chega ao Rio, em janeiro de 1993, Hubert Barthod e sua namorada – Franssoise - mas nós a chamávamos de Fon-fon.
6. Passou 45 dias treinando a nossa equipe do Colégio Militar do Rio de Janeiro, bem como ministrou um curso para os treinadores do Brasil.
7. Trabalhava das 16 às 20 horas e no resto do tempo passa na praia e conhecendo os pontos turísticos acompanhado da Fon-fon.
8. Estivemos, também, um fim de semana na praia de Guarujá/SP para uma demonstração de Trampolim no Verão Vivo - promovido pelo José Martins.
9. Nós iniciamos a prática do trampolim em 1990, contudo foi com a vinda do Hubert é que conseguimos, realmente, a assimilar a técnica de alto nível.
10. Já nesta primeira visita, o Hubert afirmou que o desejo dele era morar no Rio, estava apaixonado pela cidade, por este motivo acertamos seu retorno para o ano seguinte.
11. Em janeiro de 1994, volta Hubert e com ele o seu grande amigo e integrante da Seleção Francesa de Trampolim – Jean Pierre (ficou 30 dias). Durante 65 dias treinou a nossa equipe e mais um curso de técnica promovemos para os treinadores do Brasil.
12. A nossa melhora técnica fica bem evidente quando naquele ano o Rodolfo Rangel conquista o 2º Lugar na prova de Trampolim Individual – 15 a 17 anos e ele e o Rodrigo Rodrigues, o 4º Lugar - no Sincronismo, no Mundial por Idades de Vila do Conde/Portugal/94.
13. Nesta 2ª vinda, o Hubert decidiu, por ser um pessoa determinada e focada, viver no Rio de Janeiro – nesta altura já falava muito bem o português, embora, ainda não entendesse o jeito malicioso do carioca.
14. Em 1995, através da Riotramp – Federação de Trampolim do Rio de Janeiro – o contratei por um ano.
15. Ele veio de “mala e cuia” trouxe um contêiner com todas as suas coisas: 4 trampolins conjugados de recreação e mais alguns trampolins de competição, bem como colchões de queda e mais cama de dormir, poltronas e um número infindável de coisas.
16. Graças aos nossos conhecimentos ele conseguiu, em 4 dias, liberar o contêiner na alfândega.
17. Neste ano, no mês de julho, consegui trazer ao Rio os professores Mario e sua esposa Helena Guimarães e Francisco Edgar para um curso na Escola de Educação Física do Exército de Tumbling e Ginástica Acrobática.
18. Realizamos, também, com o Hubert e os portugueses um Curso de Trampolim, Tumbling e Ginástica Acrobática, tendo o Rodolfo Rangel como demonstrador, na cidade de Viçosa/MG, onde participaram, além de treinadores do Brasil, alunos de educação física da Universidade de Viçosa.
19. Como a promoção era da Universidade ela enviou uma Van para o nosso transporte e na volta, todos prontos na Van, mas faltava o Hubert e ficamos a esperá-lo e muito depois da hora da partida ele chega e o atraso ficou evidente, uma vez que estava se despedindo de uma universitária e aluna do curso de trampolim. Entrou na Van e todos viram a emoção com que ele deu adeus para a mineirinha Nívea e passamos a viagem inteira brincando com ele, porque ao dar adeus algumas lagrimas corriam dos seus olhos – ele estava apaixonado. Já entendia a malícia do carioca.
20. Ele era muito emotivo e apaixonado, uma pessoa humana com um coração muito bondoso.
21. Quando chegou ao fim do ano, falei que havia duas formas dele continuar no Brasil, a 1ª era renovar o contrato com a Riotramp e a outra de casar com uma brasileira, então ele disse que ficaria e casaria com a mineirinha Nívea de Viçosa e realmente casou e por algum tempo viveu com ela.
22. O Hubert foi o responsável pela introdução dos trampolins – pula-pula – nas praias do Rio de Janeiro, começou com a instalação de 4 trampolins de recreação – no Chico’s Cheese – na Barra da Tijuca, em frente ao Citá America –hoje este estabelecimento não existe mais.
23. Conseguiu através da Prefeitura do Rio colocar os trampolins na praia de Copacabana, inclusive os elásticos e assim este tipo de atração caiu no gosto do carioca e se disseminou pelo Brasil.
24. Graças ao Hubert, hoje, no Brasil, em todas as praças, praias e festas de crianças você encontra um trampolim – tipo pula-pula e elásticos.
25. Muitos professores de educação física e empresários estão ganhando um bom dinheiro e nem sabem que foi um francês dedicado e determinado quem proporcionou esta oportunidade.
26. Infelizmente, em 1996, com os vários empreendimentos desenvolvidos pelo Hubert, na parte de recreação ele não teve mais tempo para trabalhar com a nossa equipe do Colégio Militar e seguiu o seu destino como empresário.
27. Ele sempre desejou estabelecer uma sociedade comigo, todavia o meu objetivo era o desenvolvimento do Trampolim Competitivo e assim não conseguimos fazer uma sociedade.
28. No início ele conseguiu algum retorno financeiro e sucesso no ramo da recreação, mas no Brasil tudo é muito difícil e no momento que alguns empresários descobriram que este tipo de brinquedo era muito rentável copiaram os aparelhos.....
O Alberto Magalhães fala o seguinte sobre esta fase: " Hubert nunca ganhou muito dinheiro no Brasil, e nunca foi esse o seu objetivo. Queria, sim, ser feliz, desenvolver o esporte e a arte acrobática no Brasil, pois se encantou por esse país por nada. Ou, aliás, por todos os encantos que ele nos proporciona. Tentou com toda a sua força fazê-lo, mas não foi capaz, devido a várias dificuldades que lhe foram impostas durante o seu percurso por aqui. Os brinquedos em praças e os elásticos nas praias lhe foram roubados por empresas de entretenimento que o extorquiam sob o pretexto de conseguir licenças perante a prefeitura”.
29. Sempre buscou ajudar o circo do Rio de Janeiro, trabalhando e montando espetáculos com a Intrépida Trupe e no Circo Nacional da Praça da Bandeira.
30. Montou um grupo cômico “Aeroloucos” com apresentações excelentes.
31. Ao casar novamente adotou o filho da Gabi - o Alan e desta relação nasceu uma linda menina – a Marie, demonstrando ser um pai presente, amoroso e carinhoso.
32. Comprou uma casa em Santa Teresa, onde montou o seu centro de treinamento chamado Central de Santa e nesta fase ajudou sobremaneira o pessoal do circo e algumas equipes competitivas de trampolim.
33. A partir de 2005, passou a colaborar com o Cirque Du Soleil, inclusive filmando os Campeonatos Brasileiros de Ginástica Artística e Trampolim para eles.
34. Ainda em 2005, apoiou a vinda para um estágio técnico a Equipe do Clube “Levallois” chefiada pelo bi-campeão mundial de 1984 e 86 – Lionel Pioline - uma das principais equipes de trampolim da França. O líder era o ginasta David Martin – bronze no Mundial da Alemanha – 2003 e participou das Olimpíadas de Atenas.
35. A equipe do “Levallois” – mais de 12 pessoas, ficaram muito bem hospedados na casa de Hubert, em Santa Teresa e treinaram no Colégio Militar, no período de 23/10 a 03/11/05.
36. Infelizmente, a CBG não autorizou realização de um evento nacional, por este motivo promovemos apenas um encontro amistoso com os melhores ginastas do Rio, durante o Estadual de Trampolim, além deste evento a equipe francesa participou de demonstração na Lagoa Rodrigues de Freitas e na Praia de Copacabana, promoção da aliança Francesa e da Prefeitura do Rio de Janeiro.
37. Em 2007, vai com a família trabalhar no “casting do Cirque Du Soleil”, em Montreal e sempre procurou de todas as formas ajudar os brasileiros que trabalhavam no Circo do Sol.
38. Representando o Cirque Du Soleil, participou do Mundial de Saint Petersburg/Rússia e fez questão de sentar-se à mesa dos brasileiros, no banquete de encerramento e comentou que gostaria de voltar para o Brasil, tinha muita saudades das praias e do sol.
39. O meu último contato foi no início deste ano quando veio ao Rio com outro membro do Le Soleil para acertar detalhes de um projeto escola que estava preparando para desenvolver o trampolim e o circo para os mais carentes, na cidade do Rio de Janeiro.
40. Pude constatar que ele realmente se sentia muito bem no Rio e sempre buscava formas de ajudar e melhorar o nível do trampolim e do circo. Como escreveu Vanda Jacques "O mais brasileiro dos franceses. Francês que se tornou carioca por paixão.".
41. O seu desejo era voltar a morar no Brasil e estava preste a realizar este desejo, infelizmente isto não ocorreu, resta-nos a saudades de alguém que participou tão ativamente da nossa vida e do desenvolvimento do trampolim brasileiro, nós - seus amigos – temos a certeza que ele ficará eternamente na nossa lembrança como alguém alegre, honesto, trabalhador, excelente pai, amigo, solidário e com um coração verdadeiramente brasileiro.
Sergio Bastos
Seguem algumas fotos com o Hubert Barthod:
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